Ao
surgir, como um ser
Daquele
que não sabe de onde vem
Mas
é convidado: Vá, viva a vida...
Os
olhos do infinito estão postos
Que
mapeiam o roteiro
De
um céu azul
Como
se não houvesse nuvens.
É
o trem da vida que passa...
Por
todos aos tipos de trilhos
Sem
perguntar se pode ou não
Mas
estão diante dos olhos
Sem
dizer qualquer palavra.
O
homem que nasce
Traz
em si a resistência da vida
Que
não é fácil, mas dada
Aos
poucos em raros momentos
Faz
da luta a sua sorte.
Quando
ameaçada
Grita
meu Deus
Como
se o céu fosse comover
Por
um único ser
Sem
levar em conta o tempo.
São
por esses motivos
Que
abandonados estamos
A nossa
própria sorte do viver
O intervalo entre nascer, viver e morrer.
O quanto vale gritar, escrever e espernear
Para
fazer valer
Os
desejos de quem ainda
Não
sabe o que é viver.
Por:
Keller
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