terça-feira, 30 de abril de 2013

Caminhos na Vida !

Em uma rua do passado
Venho lembrar o meu lado
Que vem cheio e transbordado
Com fatos e atos bem guardados.
 
Com caminhos por viver
Onde todo dia tento velejar
Com passado vivo em meu ser
Da cidade que nasci ainda eu vejo.
 
Estou diante uma vista
Que traz ocultas mil pistas
Faço jornada como um artista
Diante do mundo que não despista.
 
A cada ato sonho em tempo
De como devo viver o momento
Que passa tão rápido como o vento
Fazendo de mim ente sempre correndo.
 
Quando olho atrás vejo caminhos
Que são profundos longos como rios
Com nascentes em vários pontos vividos
A partir do dia que dei o meu primeiro grito.
 


sábado, 27 de abril de 2013

A Mente na Vida !

Vemos com a mente
O que sentimos na mente
De forma intensa intermitente
Na vida que mente oculto da mente.
 
Fazemo-nos de gente
Que luta como um vidente
Querendo saber e prever o fazer
Que surge forma estampada na mente.
 
Por um breve ato
Hoje viajo em meu ente
Como desbravador de gente
Que acredita ser capaz sentir mente.
 
Apaixono-me por mim
Que se auto conhece a mente
Pela trilha exclusiva de uma vida
Que cada um tem por simples existir.
 
De forma poética e pintada
Ilustra o que está oculto na mente
Viagens em caminhos da mente da vida
Assim sonhamos fazemos vivemos somos.
 


quarta-feira, 3 de abril de 2013

Do Vapor a Fumaça na Vida !

Como fumaça vai pela vida
De leve toque sem pega
Sensível pelo cheiro
Assim é o rastro.
 
É assim que se faz presente
Emergindo efervescente
Que marca na pele
E na mente.
 
Depois sem estar contente
Junta tudo pela frente
Como é solvente
Toca no ente.
 
Mudança presente no ar
Que faz brilhar o lar
Vai a todo lugar
Busca o luar.
 
Vapor que se vira fumaça
Por estar livre na praça 
Cheia forma e graça
De força e raça.
 

terça-feira, 2 de abril de 2013

Depois de Muito Tempo na Vida !

Depois de águas passadas
Que beirão pelas estradas
De minas de todo canto
Caminham que por encanto.
 
Deixando profundo rastro
Como se fosse arado
De córregos até riachos
Pra rios que vão a lagos.
 
Que corre pelas entranhas
De vales e até montanhas
Brotando tudo que é verde
Assim sendo envolvente.
 
O tempo cultiva o tempo
Depois de muito tempo
Faz parecer que o vento
Quem cuida do firmamento.
 
Só vemos o que passou
Depois que se firmou
Durante a tempestade
Ficamos dando testada.
 


Abstração da Alma na Vida !

Vendo formas sem forma
Moldadas múltiplas formas
De traços curvos e retos
Que vão do chão ao teto.
 
Torna a alma abstrata
Por ser tão encantada
Que rasga e é marcada
De tão embriagada.
 
É sonho sem o limite
Que tange o infinito
Surfando pelo ouvinte
Que escuta o finito.
 
Daqui e para lá
Que vai o acolá
É como se fosse lá
A música do fá.
 
Mais tudo que posso ver
Pra assim também querer
Aquilo que posso ter
Por ver o quero crer.
 


Atmosfera do Eu na Vida !

Do centro ao contorno
Feito sem muito esforço
Gravita pelo entorno
Aquilo que não é morno.
 
Por todos os lados
Passam como alados
O que está velado
Por não assumir lado.
 
Decifra-me se puder
Quando o vento vier
Assim que bem estiver
Por saber onde houver.
 
Para o tempo não há passado
Nem futuro com seu traçado
Muito menos presente marcado
É o agora no tempo e espaço.
 
Vivemos o que podemos
Fazemos o que devemos
Depois de muitos eventos
O Eu que vive no momento.