sábado, 21 de abril de 2018

O Amadurecer !



Deixarei de ser criança
Jamais adolescente
E também um jovem adulto
O que serei então?


Longe de ser velho
Apenas antigo na face
Onde já não há mais mistérios
Apenas enganos do tempo.


Carrego lições da vida
Enraizadas na mente
Que formam o meu traço
Presente no comportamento.


É neste tempo que estou solto
Já não há mais obstáculos
Tudo que quero também posso
Criar da mente para a carne.


Quero gritar, exclamar, desabafar
No tormento do pensar
Dizer sem precisar
Provar o que não importa.


É a idade da razão
Com controle da emoção
Sem medo de ser feliz
Não poupa palavras no dizer.


Livre de formas modelos
Estados da mente
Pode no fim do viver
Ser o mais pleno sujeito.


Por: Keller


Mãos !


Duras

Sujas

Peludas

Gordas

Grossas

Mortas



Por: Keller



O que fazemos agora?




O que fazemos agora?
Tudo acabou
Não temos mais tempo
O tempo se consumiu.


Se tinha uma festa?
Esta já não existe
Como um toque de mágica
Deixou de existir.


Será que não fomos nós
Os responsáveis de tudo
Pelo pecado da cobiça
Querer tudo para nós.


E o povo onde está?
Que já não trabalha
Já não come
E nem tem saúde.


Onde estamos José?
É num país de verdes florestas
Que chama Brasil
Onde tudo é possível.


Agora querem prende os ladrões
São os mesmos que os saltam
Onde mesmo estamos?
No planeta terra no centro do Brasil.


Onde há a dúvida
De quem é o que é
Pois os ladrões são os mocinhos
Os mesmos que prendem e saltam.


Como podemos continuar?
A viver num país
Onde tudo pode
Menos ser honesto.


Está é a hora do povo
Fazer existir
A sua vontade
Mais cidadãos e menos ladrões.


Por: Keller



Agora não pode !



Agora não pode
Não pode o que?
O de sempre o mesmo
Como se não soubéssemos.


Soubéssemos o que?
Aquilo que temos
E nascemos sem saber
Como se fosse uma joia.


Que usamos sem questionar
O quanto vale a pagar
Para se ter e usar
Aquilo que temos.


Vamos agora então
Mesmo que não podendo
Nós já sabemos que podemos
Fazer o que queremos.


Este é o poder de uma vida
Oculto na existência
Pertencente a cada ente
Que decide a sua vida.


Então o que não podemos
Ao final podemos
Mesmo não sabendo
É a escolha do inocente.


Que irá saber
O quanto vale a escolha
De se ter pela frente
A responsabilidade do viver.


Por: Keller


Poeta Farol de Ideias !



Quem és tu poeta?
O abridor de ideias
Oculto entre versos
Onde as palavras não param.


Faz um enorme barulho
Nos ouvidos de quem sente
O frescor do som retumbante
Vibrado em todo coração.


Faz a luz vibrar
A lua brilhar
O sol estalar
E a vida caminhar.


Por onde andas tu poeta?
Que não é visto
Mas sentido
Nos corações e mentes.


De quem ainda guarda
Um lugar para sonhar
Mesmo que seja irreal
Torna possível o sonho.


De se criar o inimaginável
Até então envolto no véu
Das possibilidades futuras
Escavadas nas escolhas da vida.


És tu o farol do recife
Que permite a passagem segura
De navegantes do mar da vida
És tu poeta que faz brilhar a luz.


Por: Keller

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Eterna Esperança !



Tudo perdi na vida
Mas me resta uma vida
A que posso perder
Enquanto eu viver.


Como não vivo de brisa
Resta-me a esperança
De encontrar no viver
O sopro de vida


A reconquista do viver
Meio a tantos contratempos
Ao subir grande montanha
Que após o pico.


Faz-nos por bem ou por mal
Descer querendo ou não
É o drama da vida errante
Em um planeta que flutua.


Jogado no espaço
Dançando em círculos
Com o seu par solar
Emissor de luz.


Enquanto houver luz e calor
A vida se fará presente
Por muito tempo poderemos
Girar em torno de nós.


Para arremessados ser
Em torno de quem brilha
Luz extrema luz
Que nos faz crescer.


Assim jaz o desespero
E surge no final da vida
A esperança de quem vive
Mesmo que veja a morte.


Por: Keller


Nascer, Viver e Morrer !



Ao surgir, como um ser
Daquele que não sabe de onde vem
Mas é convidado: Vá, viva a vida...


Os olhos do infinito estão postos
Que mapeiam o roteiro
De um céu azul
Como se não houvesse nuvens.


É o trem da vida que passa...
Por todos aos tipos de trilhos
Sem perguntar se pode ou não
Mas estão diante dos olhos
Sem dizer qualquer palavra.


O homem que nasce
Traz em si a resistência da vida
Que não é fácil, mas dada
Aos poucos em raros momentos
Faz da luta a sua sorte.


Quando ameaçada
Grita meu Deus
Como se o céu fosse comover
Por um único ser
Sem levar em conta o tempo.


São por esses motivos
Que abandonados estamos
A nossa própria sorte do viver
O intervalo entre nascer, viver e morrer.


O quanto vale gritar, escrever e espernear
Para fazer valer
Os desejos de quem ainda
Não sabe o que é viver.


Por: Keller