segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Quando fui Criança na Vida !

Ao me fazer criança de novo
Mesmo que sem cabeça de novo
É reviver o que pode vir escondido
Oculto em um olhar do tempo maduro.
 
Percebo o quanto é belo sonhar
Mesmo que sem motivado desejo
Mas apenas contemplar deslumbre
De uma vida sensível pura sensação.
 
Assim me voltar no tempo só
Pois a mim me pertence às ideias
Que são singulares no tempo espaço
Encrustadas na mente de sensações tons.
 
Que compõe as imagens e até sons
De palavras a serem compreendidas
Não somente pelo raciocínio dialético
Mas também pelo sentimento irracional.
 
De se poderem fundir as contradições
E abraçar o novo que pode vir a surgir
Mesmo que incompreensível e disforme
Fazendo-me caminhar em sentido adiante.
 
Por: Keller
 


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Pelos Cantos Existenciais da Vida !

Percebemos três dimensões
Meio que unidas por um ponto
Fazendo nossa a realidade visível
Vem lampejo de cores apresentarem.
 
A existência reveladora do ser
Como uma singular forma de vida
Palpitante de mil sonhos e de desejos
Construída pra ser livre de tudo e opinar.
 
Ainda que encurralada por ter que vir a ser
Pode em seu grito no canto de sua existência
Mostrar que não há nada capaz de superar o SER
Mesmo que de forma metafísica faça visível existência.
 
Assim vai se vivendo e se caminhando
Passando por inúmeros cantos existenciais
Mesmo por paredes de mutável transcendência
Permeadas pela imaterialidade do dominante SER.
 
Faço desta vida uma experiência
Para ser registrada e guardada
Como lembranças oportunas
De como vale apena viver.
 
Por: Keller
 


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Por Onde Passou Meu Pensamento na Vida !

Sinto que pelos ventos do tempo
Como se por muitos momentos
Vem criando em verde campo
O que passa no pensamento.
 
Seja por montes ou riachos
Não há como deixar de estar
Vivo como matéria o presente
De turvos momentos de lucidez.
 
Em ruas de estreitas esquinas
Ou avenidas de largos passeios
Com pontos de árvores em praças
À frente de aromáticos pretos cafés.
 
Por multidões de estranhas pessoas
Que vem e vão sem os nomes saber
Prisioneiro de ideias soltas no além
Confecciono alicerce pensamento.
 
Sinto-me livre para viajar só
Em pensamentos de um só nó
E desatados formam outros nós
Em uma longa corda de vários nós.
 
Por: Keller
 


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Minha Idade Nesta Vida !

Surge que por instante
Matura-se em nove meses
Grita ao nascer para a vida
Carente pelos tipos de mimos.
 
Passa que pelos tempos
Não para nem pra contar
Quanto assim vai somando
Dias noites que foram e vem.
 
Histórica trajetória de vida
Que forma singular indivíduo
Por ser de uma única forma
Por onde passam fatos e atos.
 
E assim vai passando tempo
Que assim sem medos por ir
Faz-se testemunho presente
De minha idade nesta vida.
 
Por: Keller
 


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Sombras & Formas na Vida !

Imortalizadas no tempo
Faz-se curvar na tela de fundo
Por onde passa a fumaça da vida
Onde marca como um negro registro.
 
Parece que tudo se mistura
Esvai-se como contínuo passar
Sem matéria ou formas constantes
Pelas mãos se vão sem nunca ter vindo.
 
É pela luz que conduz a visão
Por mostrar sombras e formas
De contrastes reflexos das cores
Assim existe a partir dos olhares.
 
Com o tempo são apenas lembranças
De que um dia certas pessoas viveram
Não presas no tempo mas imortalizadas
De poderem ser vistas em uma branca tela.
 
O que é a morte se não o esquecimento
Por nunca ou jamais ter existido na vida
Guardado apenas nas lembranças dos seus
Por um tempo não ter sido sombras e formas.