Do
ponto de minha casa
Pela
janela da vida
Busco
vizinhos de olhares
No
longínquo horizonte
Donde
estão utopias
Quase
que inauditas
Para
além do além
Até
onde vai a visão
Mesmo
que curvilínea
Superando
todos os montes
Do
descer e subir da vida
Vejo
com amplidão
O mais
comum dos mundos
Presente
no senso comum
Na
língua do povo corrente
Passa
a semana em dias
Como
o nascer de uma planta
Presa
em seu próprio solo
Livre
para crescer
No
ar que a circunda
Gerando
a própria flor
Para
fazer amor
Com
o beija-flor
Esta
é a narrativa
Para
contar o que passa
Ao
redor da existência
Transmitida
ao vivo
Pela
janela da vida
Por:
Keller