Tudo
perdi na vida
Mas
me resta uma vida
A que
posso perder
Enquanto
eu viver.
Como
não vivo de brisa
Resta-me
a esperança
De
encontrar no viver
O sopro
de vida
A reconquista
do viver
Meio
a tantos contratempos
Ao
subir grande montanha
Que
após o pico.
Faz-nos
por bem ou por mal
Descer
querendo ou não
É o
drama da vida errante
Em
um planeta que flutua.
Jogado
no espaço
Dançando
em círculos
Com
o seu par solar
Emissor
de luz.
Enquanto
houver luz e calor
A vida
se fará presente
Por
muito tempo poderemos
Girar
em torno de nós.
Para
arremessados ser
Em
torno de quem brilha
Luz
extrema luz
Que
nos faz crescer.
Assim
jaz o desespero
E surge
no final da vida
A esperança
de quem vive
Mesmo
que veja a morte.
Por:
Keller
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