Por
foça de um apelo
Oriundo
de uma insatisfação existencial
O
homem se apega a criatura
Por
não ver e tatear o Ser, Criador
Confunde
a imagem com o Absoluto
Quer
no finito o infinito
E
se frustra interiormente
Por
soberba e arrogância
Revolta-se
contra o Ilimitado
E incapaz
de conceber em sua criação
O
que não pode ser concebido
Compreendido,
definido
Por
não ter parâmetros que O limita
É
incapaz de ver o universo
Como
mera imagem e vestígio do Ser Absoluto
O
homem se consome na idolatria
Transforma
o contingente em Absoluto
Tornando
deus o que é apenas criação
Esquecendo
que a criatura não se compara a Deus
Este
homem finito não vê a transcendência
A
bondade e a razão do Ser superior na ondem do universo
Onde
por traz de toda ação e acontecimento
Há
um motivo maior, um bem maior
Que
revela a vontade de um Ser ordenador
Que
não se identifica com as criaturas
Nem
nega a excelência da criação
Mas
revela o que é Deus, e o que fez é bom
A
vida do homem na terra é um exílio
Sua
vida é uma prova
Por
si mesmo não há ordem
O
que lhe causa tristeza e angústia
Em
um vale de lágrimas e expiações
Não
vê o quanto é passageiro e ilusório
Os
bens de um mundo terreno
E
por fim se revolta contra a miséria da vida
E em
seu berço de morte
Decide
se ama a Deus
Sua
Grandeza, Sabedoria, Beleza e Bondade.
Por:
Keller
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